quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Familia espindola

Familia Espindola

ALZIRA, TETE, ALETO,HUMBERTO, JERRY E GERALDO ESPINDOLA

Henrrique de Melo Spengler

Nome: Henrrique de Melo Spengler
DATA DE NASCIMENTO:O brasileiro Henrique Spengler (1958 - 2003
    O brasileiro Henrique Spengler (1958 - 2003) foi Diretor de Cultura da Prefeitura Municipal de Coxim, MS. Formou-se em Educação Artística pela FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado (1981) e era pós-graduado em História da Arte. Membro ativo de associações em favor da cultura indígena criou uma nova visão contemporânea ao reinventar imagens baseadas nas abstrações das cerâmicas, couros e tatuagens da tribo Kadiweo-Mbayá, originária do Sudoeste de Mato Grosso do Sul. Era um artista neo-nativista muito original, tendo desenvolvido a técnica em gravura “cotton”, que consiste em imprimir no papel suporte valendo-se de um lençol como matriz. Participou de diversas exposições e salões, tendo sido premiado várias vezes. Recebeu o “1º Prêmio em Gravura” no 3º e 5º Salão de Artes de Dourados, MS. Participou da exposição “Por uma Identidade Ameríndia” em Assunção, Paraguai, e em La Paz, Bolívia. As gravuras do artista são releituras da simbologia nativa “Guaicuru”. 


Arquivo:Spengler.jpg

As produções de Henrique Splengler lembram fotogramas de um filme destinado a resgatar por meio da arte a saga dos índios de Mato Grosso do Sul.A maneira dos antigos cronistas-viajantes dos primeiros séculos de vida brasileira,o artista lançou um olhar amoroso sobre a história dos primeiros habitantes de nossa terra para recompô-la na linguagem dos signos.
Ao pesquisar a abstração dos padrões de desenhos de couros,cerâmicas e tatuagens dos kadieus, absorveu a essência das regionais e projetou-a na linguagem das linhas e da forma.Sua arte é única no painel da história.
Spengler desceu a memória de civilizações, contextualizou sua plasticidade nos limites do universal.
Ao apropiar-se das técnicas e materiais nativos, obteve resultados surpreendentes.Seus desenhos, gravuras e pinturas, nos quais utilizou as mais diversas técnicas e materiais, sensibilizam O espectador pela perfeição geométrica, pelo contraste de cores, em que tons de roxo, vermelho e azul alternam-se em figuras que tem alguma coisa da geometria grega.
As composições, denominadas por ele Abstracionismo Nativista tem a beleza, a perfeição da estética dos guaicurus, grupo étnico ancestral dos Kadiwel, donos de estética e abstração próprias que serviram de fonte de inspiração para as composições plástico-visuais do autor: Dinâmico, empreendedor; Henrique Spengler extrapolou o terreno das pesquisas para tornar-se ardoroso defensor do resgate, registro e defesa dos remanescentes direitos dos.

Helena Meirilles

Nome:Helena Meirelles
Data de nascimento:13 de agosto de 1924
Data da morte:28 de setembro de 2005
Ocupação:Violeira,Cantora e Compositora 
         Helena Meirelles (Campo Grande13 de agosto de 1924 — Campo Grande, 28 de setembro de 2005) foi uma violeiracantora e compositora brasileira, reconhecida mundialmente por seu talento como tocadora da denominada viola caipira (às vezes denominada simplesmente viola).
Sua música é reconhecida pelas pessoas nativas do Mato Grosso do Sul, como expressão das raízes e da cultura da região. Sua primeira apresentação profissional em um teatro foi quando tinha 67 anos, e gravou dois discos em seguida. Em 1993, foi eleita pela pela revista americana Guitar Player (com voto de Eric Clapton), como uma das 100 melhores instrumentistas do mundo, por sua atuação nas violas de seis, oito, dez e doze cordas.
Faleceu vítima de parada cardiorespiratória aos 81 anos, e deixou onze filho        
  • 1994 - Helena Meirelles
  • 1996 - Flor de guavira
  • 1997 - Raiz pantaneira
  • 2002 - Ao vivo (também conhecido como De volta ao Pantanal)
  • 2004 - Os bambas da viola (CD com a participação de Helena Meirelles)

[editar]Filmes

  • Helena Meirelles, a dama da viola
             

Almir Sater - Comitiva Esperança

o em Mato Grosso do Sul, desde os doze anos já tocava viola. Aos vinte anos mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar Direito, mas desistiu da carreira de advogado, tornando-se um músico, motivado inicialmente por escutar no Largo do Machado uma dupla tocando viola caipira . Então dedicou-se ao seu estudo, tendo Tião Carreiro como mestre. Retornou à Campo Grande onde formou a dupla Lupe e Lampião com um amigo, adotando Lupe como nome artístico. Em 1979 foi para São Paulo, onde iniciou um trabalho com sua conterrânea Tetê Espíndola, acompanhando também a cantora Diana Pequeno.[1] Gravou seu primeiro disco em 1980, contando com a participação de Tetê EspíndolaAlzira Espíndola e Paulo Simões. Fez parte da geração Prata da Casa, no início dos anos 80, sendo uma das principais atrações do movimento que juntou os maiores expoentes da música sul-mato-grossense.Estreou como ator na telenovela Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa, pela Rede Manchete em 1990. Na trama, Almir deu muito o que falar por sua interpretação como Trindade, um peão misterioso que afirmava ter um pacto com o demônio. Em 1991 protagonizou, ao lado deIngra Liberato a novela A História de Ana Raio e Zé Trovão, de Marcos Caruso, pela mesma emissora.
Paralelamente, Almir estabeleceu duas ricas parcerias com Renato Teixeira e Sérgio Reis criando verdadeiras pérolas do cancioneiro regional-popular.nome:Almir Eduardo Melker Sater     
Data de nascimento:14 de novembro de 1956 
Ocupação:Violeiro,compositor,cantor e ator brasileio

Evandro Prado

Nome: Evandro Prado
Data de nascimento:1de outubro de 1985
Data de morte:ainda é vivo
OculpaçApesar de sua curta, mas profícua, carreira, Evandro expôs o seu trabalho em Campo Grande, Corumbá, Bonito e Dourados, e em importantes centros culturais fora do Estado, como o Rio de Janeiro, São Paulo Brasília, Goiânia, Cuiabá, Fortaleza, Belém, entre outros. Irreverente, provocativo, desafiante como poucos, Evandro explora, com criatividade ímpar, uma das mais importantes funções das artes que é a de trazer reflexão, e, pela controvérsia, fazer com que cada pessoa que interaja com sua obra a “sinta” de sua própria forma, única e peculiar.
Contrapor símbolos sagrados, sejam religiosos, sejam políticos, com o maior símbolo do consumismo capitalista, hoje globalizado,é um claro exemplo desta irreverência provocativa e desafiante da obra de Evandro. Com esta nova exposição individual, “Múltiplo” que é uma síntese de seus trabalhos nas três fases distintas de sua carreira, “Habemus Cocam”, “Fé na Tábua” e “Corpus Christi”, o artista demonstra sua versatilidade técnica e seu crescente amadurecimento profissional, impressionantes para sua idade. O horário da exposição coincide com os horários de abertura e fechamento do Shopping Campo Grande.

ao:artista plastico

jorapino

Nome:Jorapino
Data de nascimento:1937
Data de morte: ainda   e vivo
Oculpaçao:Jorapimo    

"Jorapimo foi  introdutor da pintura moderna em Corumbá. Quando o conheci, em 1965, ele já fazia uma pintura expressionista, de colorido vibrante, amplas superfícies de cores chapadas, cujas texturas dos golpes de espátula constituíam então a  sua novidade. Pinta há mais de 20 anos e sempre foi um entusiasta, um pioneiro agindo sozinho e contribuindo para incrementar a arte corumbaense.  É presença importante na vida cultural da cidade. Sua pintura é estável, focalizando Corumbá e sua ambiência pantaneira. Nela estão presentes o homem, a fauna, a flora, a terra e a água Pinta também, com nostalgia, casarios do porto de Corumbá, barcas e pescadores, etc. E é quando focaliza os camalotes, planta aquática que domina as vazantes e corixos pantaneiros, que Jorapimo consegue extravasar com mais emoção o amor à sua terra"

Humberto Espindola

Nome:Humberto Espindola
Data de nascimento:  04de abril de1943
Data de morte:  ainda e vivo
Oculpaçao:                         Para um artista que resolveu pintar o boi, não foi difícil perceber o quanto a figura desse animal carecia de dignidade ou status, sob o ponto de vista da maioria dos consumidores da pintura. Mas esse preconceito sobre a imagem do boi não implica só o comportamento do mercado de arte, implica também as opções intelectuais responsáveis pela animação cultural de cada região. Para um pintor que se envolveu com essas reflexões o desafio temático continua sendo inspiração que leva à realização da obra, já que minha formação artística valorizou o conceito de que a obra de arte reflete o meio sócio-cultural do artista.
Por outro lado, observei que a imagem do boi — entenda-se nesta expressão o touro e avaca também, em muitas culturas é absorvida com maior receptividade que entre nós. Seja como produto de consumo, propaganda, arte ou mesmo símbolo religioso. A diferença para uma maior ou menor receptividade está certamente na história iconográfica dessas culturas. Nas culturas orientais a imagem do boi é totalmente absorvida, pois ele está ali presente há milênios nos campos, ritos e cultos, e conseqüentemente na arte.


Minhas novas séries de pintura apresentam várias facetas ao mesmo tempo, o que faz com que me sinta bem diante dessa simultaneidade de portas, excitando-me a criação. O mais importante é que a simbologia do boi vem alimentando um crescente vocabulário sígnico na minha linguagem plástica. No decorrer desses anos, a bovinocultura me levou sempre a procurar relações universalizantes: pecus-pecunia, rosas/rosetas, rosa-boi, entre outras abordagens. E durante esse processo, tema e plástica foram se redefinindo, abertos para a liberdade de mergulhar no inconsciente coletivo e trazer de volta, nas tintas, sempre uma nova expressão.                                                                   X